Autoavaliação + Atividades
AUTOAVALIAÇÃO
1- O que aprendi neste semestre?
Este semestre foi bastante proveitoso. Sinto que aquilo que aprendemos durante o curso, de que teoria e prática caminham juntos, foi aplicado durante nosso semestre. Tivemos aulas práticas, nas quais nosso corpo foi re-colocado em movimento, após esse período de pausa, causado pela pandemia. E nas quais nos aproximamos enquanto grupo que vai montar uma peça inteira nos dois próximos semestres. Foi importante para a gente se sentir e jogar um com o outro. Algumas provocações foram bastante agregadoras e foram expandidas nas nossas aulas práticas, como as cenas propostas pelo Cristiano que já eram expansões do texto Entre Quatro Paredes (Sem Saída), de Sartre. Já nas aulas teóricas, trocamos bastante referências, ideias que colaborariam tanto com a nossa escrita e nossos pensamentos, de uma maneira geral; quanto com nossa montagem, no sentido estético da coisa. Temas como morte / tecnologia / cotidiano / relações estiveram presentes nas nossas trocas por um viés dinâmico no qual queremos criar algo que nos movimente em cena e integralmente, e que movimente o público que nos assistirá também.
Quando entrei na disciplina esperei que fosse mais voltado apenas para a escrita acadêmica e o projeto em si. Mas ao longo das aulas percebi o quão valioso foi para nós, fazermos cena, improvisarmos juntos; nesse intuito de construir uma conexão do grupo mesmo, já que existem duas turmas de Interpretação e Montagem e isto se daria apenas quando estivéssemos já montando nosso espetáculo em Projeto de Interpretação Teatral.
2- No que tive maiores dificuldades?
Minhas maiores dificuldades foram em relação à entrega das atividades, pois me encontro em um momento de muitas demandas. Estou trabalhando em uma escola, dando aula, todos os dias da semana, de manhã com coordenação alguns dias à tarde, além de outras disciplinas do curso. E moro longe da UnB. Tive dificuldade principalmente pelo cansaço que tais demandas me causam, e por isso deixei de entregar as atividades, pois quando eu não tinha demandas extras do trabalho ou ensaiar cenas de Interpretação e Montagem, meu corpo necessitava descansar. Quando foram propostas as cenas expandidas dos textos que foram mencionados, eu quis muito escrever e pensar em cenas a mais também. Queria relacionar com The Good Place, uma série que fala sobre vida após a morte, sobre ser bom ou não em vida e todas as suas implicações no pós-vida e fazer esse jogo. Não consegui, durante o tempo da disciplina, pelo menos. Mas é para dizer que eu estava gostando do jogo que estava se formando e querendo fazer mais parte.
3- Como foi minha participação no curso? Quais foram as formas pelas quais contribui ou participei do curso?
Acredito que minha maior contribuição foi durante as aulas práticas, no teatro, nas quais muitos exercícios foram propostos pelo Café e pelo Pablo. Eu já estava familiarizada com o trabalho que era feito pelo Hugo Rodas, trazido por eles, e foi ótimo colocar meu corpo nesta dinâmica novamente. É o trabalho de ator, é o fazer teatral que faz sentido para mim, este de colocar o corpo a serviço da cena e explorar cada detalhe desta expressividade máxima. Isto além da parte musical exercida pelo professor, que fez a diferença na qualidade do trabalho realizado ali ao vivo. Tudo era ao vivo. Então me agradou muito inclusive ter estas aulas gravadas, pois pude assistir aos registros e identificar meus erros e onde preciso melhorar. As diversas cenas de improviso foram onde pude me colocar aberta para o jogo e trocar com os meus colegas. Acredito que ali, presencialmente, foi onde consegui me dispor mais para a disciplina.
4- O que eu poderia ter feito de diferente?
Fazendo um balanço geral do semestre nesta disciplina, concluo que de diferente eu poderia ter feito em relação às atividades, pelo menos as mais simples ao longo do curso, eu poderia ter postado no prazo correto. Algumas destas atividades, inclusive, eu já tinha em mente o que eu faria, qual texto escolheria, sobre quais monografias falaria (pois li diversas quando escrevi o meu TCC da Licenciatura), qual cena sugeriria, mas me faltou esse ímpeto de organizar e colocar no blog, como foi pedido. Eu sinto que estava no ritmo da disciplina e da turma, de uma maneira geral, mas me faltou compartilhar, externar com os demais a minha parte também. Sinto também que poderia ter compartilhado mais experiências, opiniões, pensamentos nas aulas teóricas. Muitas vezes, por não ter colocado no blog, preferi me colocar em um lugar de escuta aos colegas que tinham feito a atividade.
5- {Espaço para você escrever o que você quiser a partir de sua experiência nesta disciplina, como sugestões de atividades, indicações de outras possibilidades, etc.}
Eu sugeriria que nas aulas teóricas, além da discussão sobre as contribuições de todo mundo no blog, seria interessante também um processo coletivo de escrita para a cena e também um levantamento e discussão de material bibliográfico que nos ajudaria na construção do nosso espetáculo no semestre seguinte.
Atividade - Monografias
1. Cantos de um educartista: a prática performativa como caminho pedagógico
de Igor Passos Pires
Orientado por: Roberta Kumasaka Matsumoto
Assim que foi pedida a pesquisa das monografias eu pensei nesta monografia, que foi escrita pelo meu amigo e cuja defesa pude assistir. Esta monografia é muito interessante para mim, porque, entre outros motivos, é escrita de modo a considerar o leitor e também colocá-lo em um lugar de experimentação. O Igor traz em seu texto reflexões sobre o trabalho em sala de aula como professor tendo como elo a prática performativa. Ele escreve de uma maneira poética, outro ponto que me chama a atenção. O trabalho reflete sobre a sala de aula pelo olhar do professor de arte, na qual ele cria e apresenta a nomenclatura “educartista” para definir aquele que é simultaneamente educador e artista e isso tudo em uma estrutura visual extraordinária na qual ele subverte os padrões de formatação de um trabalho acadêmico. A leitura deste trabalho proporciona uma experiência tal como se estivéssemos em uma exposição de arte interativa.
2. ‘Patafísica, Patafísica e uma bacharelando em Interpretação Teatral ou Ainda decidindo o título deste TCC
de Clara de Lucena Rabello
Orientado por: Fernando Villar
Este trabalho é interessante, na minha opinião, porque é uma caixinha de surpresas. A autora, que eu pude conhecer e assistir a alguns trabalhos, explica na introdução que primeiramente pretendia escrever sobre o Teatro do Absurdo e que, pelas suas pesquisas e após se deparar com conceitos como “escrita nonsense”, acabou chegando no conceito de Patafísica, conceito este que é “definível ao mesmo tempo que não é”. Me chamou muito a atenção a escrita dela e principalmente o capítulo em que fala sobre os textos que fez para cada parte do seu corpo (pés, cérebro, coração etc) motivada por um processo na disciplina de Encenação Teatral III em que trabalhou sobre o texto Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho. É muito bom ler esta parte do texto porque a sensação que dá é de que estou lendo uma obra literária. A escrita da Clara nos aproxima, nos interessa, nos diverte, nos inspira, supera todas as expectativas.
3. Ode ao Processo (Life and death of Flávio Café de Miranda)
de Flávio Café de Miranda
Orientado por: Sônia Maria Caldeira Paiva
Na pesquisa das monografias o trabalho do Café apareceu para mim e, por curiosidade, abri. O intuito era ver sobre o que ele falava, como escreveu etc e quando eu percebi já estava muito interessada sem conseguir parar de ler. Me chamou a atenção principalmente a maneira como ele escreveu o primeiro capítulo, que ele chamou de Ato I. Ele construiu, a partir de suas práticas, principalmente nas aulas do Hugo Rodas, uma história na qual existiam três personagens principais: o Louco, o Pensador e o Sonhador que, juntos, formavam o Capitão Café. Eu fiquei bastante enfeitiçada pela maneira que ele escreveu e consegui, sem dificuldades, entender e visualizar a cena contada e perceber como agia cada faceta do Capitão Café nos exercícios propostos pelo Hugo. Não somente no Ato I, a escrita dele tem um caráter lúdico e por ele escrever de uma forma tão empolgada sobre sua trajetória no curso, suas muitas habilidades adquiridas, suas dificuldades e sua sede de arte e tudo tão bem embasado em grandes bibliografias que não foi difícil continuar. Achei todos os questionamentos muito válidos e é possível tirar grandes lições sobre arte, como se colocar como artista e refletir sobre o que nos faz artistas ou, ainda, refletir sobre o fato de que a arte (ou a verdade) se manifesta quando nos manifestamos a nós mesmos, nos conhecemos a nós mesmos para então nos doarmos.
Atividade - Sugestão de Cena
Minha sugestão de cena é o episódio piloto da série norte-americana The Good Place. Neste episódio, a personagem Eleonor, uma das protagonistas, acorda e percebe que morreu. É apresentado para ela um lugar chamado O Lugar Bom, que é o lugar para onde ela foi após morrer e onde vão as pessoas que foram boas em vida. Ela sabe que não foi uma boa pessoa durante sua vida, teve diversos comportamentos problemáticos, relações problemáticas, cometia vários atos de corrupção, desonestidade e sabe que foi um erro ela ter ido para este lugar. Por isso pensa em maneiras de ninguém descobrir esse erro e se manter n’O Lugar Bom mesmo sem merecer estar ali e a série se desdobra neste sentido. O roteiro do link abaixo está em inglês, então sugiro que assistam o episódio. Está disponível na Netflix.
https://drive.google.com/drive/folders/1A7xFYLDUmNuGcbx_i9Azw-FVuXmDpgq_
Atividade - Texto (Teatral) Completo
A Mandrágora, de Nicolau Maquiavel. Disponível no link: https://liviafloreslopes.files.wordpress.com/2014/10/maquiavel-a-mandragora.pdf
Atividade - Tarefa com Textos Escolhidos
Achei o texto trazido pelo Nathan (de A Revolução dos Bichos) interessantíssimo por vários motivos. Inicialmente, já chama a atenção o texto ter esse viés de fábula, bichos conversando entre si, além do conteúdo do texto por si próprio. O caráter existencial do tema da obra é o grande trunfo, pois estimula a reflexão e nós, que somos humanos, nos deparamos com questionamentos tanto que se confrontam conosco quanto que têm a possibilidade de serem aplicados analogicamente a nossos modos de viver. Os bichos questionam o fato de fornecerem tudo aos humanos e terem como retorno apenas o alimento para que continuem fornecendo suas peles, os ovos, o leite e todas as funções dos bichos que são exploradas pelos humanos e chegam à conclusão de que “o Homem é o nosso verdadeiro e único inimigo. Retire-se da cena o Homem e a causa principal da fome e da sobrecarga de trabalho desaparecerá para sempre”. Para mim, o texto se torna ainda mais interessante pelo fato de que esta discussão de trabalho versus fruição (dos resultados do trabalho) pode ser também aplicada na relação capitalista entre patrões e empregados, na qual o empregado fornece sua mão de obra, seus serviços para que o patrão seja o maior beneficiado deles enquanto o empregado tem como retorno um salário baixo que (na mesma linha de raciocínio dos bichos) dá conta apenas da alimentação e, assim, promove a manutenção dos serviços e da relação, que é injusta, se formos analisar e esforço versus o retorno.
Outro texto que achei muito interessante foi o trazido por Cristiano (de Vaga Carne). É um texto que eu já havia visto em cena, num vídeo da peça de Grace Passô e me chama a atenção o quanto ela consegue, tanto através da escrita quanto em cena, construir no imaginário coletivo essas imagens da voz transitando pelos vários ambientes, objetos, coisas pelos quais passa e nos é tão crível e visível. Eu gosto de como ela brinca com as palavras e, inclusive, com a maneira de se falar as palavras, a pronúncia, nenhuma palavra é em vão ou solta. É, de fato, um jogo, e nos cativa à medida que é jogado. Além do mais, ela retira qualquer formato da voz e brinca com várias possibilidades. De fato, constrói múltiplas imagens dessa voz, que é onipresente e não se define. Como quando coloca “Estou me comunicando com palavras de um bicho humano, porque vocês são tão egoístas, tão egoístas, que só entendem as próprias línguas. Eu poderia me comunicar em Código Morse, em sons inaudíveis, em ondas magnéticas, ou qualquer outra coisa assim”.
Atividade - Texto
(Trechos de Alisando o Nosso Cabelo - bell hooks)
Olhando fotografias de mim mesma e das minhas irmãs de quando tínhamos o cabelo alisado no segundo grau, percebi que parecíamos ter mais idade do que quando deixamos o cabelo natural. É irônico viver em uma cultura que enfatiza tanto a necessidade das mulheres serem ou parecerem jovens, mas por outro lado incentiva as mulheres negras a mudarem os seus cabelos de maneira tal que parecemos ser mais velhas.
[...]
Em inúmeras discussões com mulheres negras sobre o cabelo, ficou constatado um manifesto de que um dos fatores mais poderosos que nos impedem de usarmos o cabelo sem química é o temor de perder a aprovação e a consideração das outras pessoas. As mulheres negras heterossexuais falaram sobre o quanto os homens negros respondem de forma mais favorável quando se tem um cabelo liso ou alisado. Entre as homossexuais, muitas afirmam que não alisavam o cabelo por uma reflexão de que esse gesto estaria vinculado à heterossexualidade e à necessidade de aprovação do macho.
[...]
Independentemente da maneira como escolhemos individualmente usar o cabelo, é evidente que o grau em que sofremos a opressão e a exploração racistas e sexistas afeta o grau em que nos sentimos capazes tanto de auto-amor quanto de afirmar uma presença autônoma que seja aceitável e agradável para nós mesmas. As preferências individuais (estejam ou não enraizadas na autonegação) não podem escamotear a realidade em que nossa obsessão coletiva com alisar o cabelo negro reflete psicologicamente como opressão e impacto da colonização racista.
Juntos racismo e sexismo nos recalcam diariamente pelos meios de comunicação. Todos os tipos de publicidade e cenas cotidianas nos aferem a condição de que não seremos bonitas e atraentes se não mudarmos a nós mesmas, especialmente o nosso cabelo. Não podemos nos resignar se sabemos que a supremacia branca informa e trata de sabotar nossos esforços por construir uma individualidade e uma identidade.
Como nas lutas organizadas que aconteceram nos anos 1960 e princípios da década de 1970, as mulheres negras, como indivíduos, devemos lutar sozinhas por adquirir a consciência crítica que nos capacite para examinar as questões de raça e beleza e pautar nossas escolhas pessoais de um ponto de vista político.
Existem momentos em que penso em alisar o meu cabelo só por capricho, aí me lembro que, mesmo que esse gesto pudesse ser simplesmente festivo para mim, uma expressão individual de desejo, eu sei que gesto semelhante traria outras implicações que fogem ao meu controle. A realidade é que o cabelo alisado está vinculado historicamente e atualmente a um sistema de dominação racial que é incutida nas pessoas negras, e especialmente nas mulheres negras de que não somos aceitas como somos porque não somos belas.
Fazer esse gesto como uma expressão de liberdade e opção individual me faria cúmplice de uma política de dominação que nos fere. É fácil renunciar a essa liberdade. É mais importante que as mulheres façam resistência ao racismo e ao sexismo que se dissemina pelos meios de comunicação, e tratarem para que todo aspecto da nossa autorepresentaçã o seja uma feroz resistência, uma celebração radical de nossa condição e nosso respeito por nós mesmas.
Mesmo não tendo usado o cabelo alisado por muito tempo, isso não significa que eu era capaz de desfrutar ou realmente apreciar meu cabelo em estado natural. Durante anos, ainda considerava isso um problema. Ele não era natural o suficiente, crespo o necessário para fazer um black interessante e decente, o cabelo era muito fino. Essas queixas expressavam a minha continua insatisfação. A verdadeira liberação do meu cabelo veio quando parei de tentar controlar em qualquer estado e o aceitei como era.
Só há poucos anos é que deixei de me preocupar com o quê os outros possam dizer sobre o meu cabelo. Só nesses últimos anos foi que eu sentir consecutivamente o prazer lavando, penteando e cuidando do meu cabelo. Esses sentimentos me lembram o aconchego e o deleite que eu sentia quando menina, sentada entre as pernas de minha mãe, sentindo o calor do seu corpo e do seu ser enquanto ela penteava e trançava o meu cabelo.
Em uma cultura de dominação e antiintimidade, devemos lutar diariamente por permanecer em contato com nós mesmos e com os nossos corpos, uns com os outros. Especialmente as mulheres negras e os homens negros, já que são nossos corpos os que freqüentemente são desmerecidos, menosprezados, humilhados e mutilados em uma ideologia que aliena. Celebrando os nossos corpos, participamos de uma luta libertadora que libera a mente e o coração.
(Revista Gazeta de Cuba – Unión de escritores y Artista de Cuba, janeiro-fevereiro de 2005. Tradução do espanhol: Lia Maria dos Santos. Retirado do blog coletivomarias.blogspot.com/.../alisando-o-nossocabelo.html).
Atividade - CASTING
Aíssa Bianca de Souza Batista
aissabianca@hotmail.com // (61) 99846-0103
2. Eu venho da licenciatura e durante o curso, apesar das disciplinas serem inclinadas à educação, procurei estar também em contato com disciplinas relacionadas à interpretação teatral. Fiz vários semestres de TEAC com o Hugo Rodas, e fiz TEACs prático e teórico com a Lídia Olinto sobre Grotowski e no final pesquisei sobre as fases do trabalho do Grotowski com ênfase na Arte como Veículo e relacionei com os rituais religiosos afro-brasileiros Umbanda e Congada.
Tive duas montagens até hoje que considero muito boas em termos de processo + apresentação. Antes Arte do Que Nunca foi um projeto da disciplina de direção, cursada pela Mari Munaretto, na qual tivemos muitos ensaios e tempo de discutir o texto, pensar as cenas e construir cada uma delas de acordo com o que queríamos. Neste processo o clima no elenco era muito bom e isso é um diferencial. E Erva, Dinheiro & Navalha, que, apesar de ter sido online, ou seja, montamos uma peça gravada e separadamente, nos deu um resultado super positivo. Nós do elenco ficamos satisfeitos com o que construímos. Este foi outro processo em que tivemos tempo para discutir e pensar as cenas e foi dirigido e orientado pela Alice Stefânia e pelo Flávio Café. Um grande diferencial desta montagem foi que tivemos a oportunidade e o tempo para nos debruçar sobre os personagens e de fato construir a partir do que os personagens demandavam. Foi muito proveitoso.
3. Ainda não tenho em mente exatamente o que quero pesquisar, mas me interesso principalmente pelos estudos sobre o trabalho do ator, sobre dramaturgia da cena, processos de escrita, teatro do oprimido, e também teatro negro.
4. Algumas das referências: Jerzy Grotowski, Konstantin Stanislavski, Augusto Boal, Abdias do Nascimento.
5. De habilidades tenho mais relacionadas à escrita, e toco violão de forma amadora. Posso tocar cavaquinho, percussão, tamborim etc.
Meu projeto de diplomação dos sonhos é aquele que, além da parte administrativa (tempo suficiente para discutir e criar tudo, a presença de pessoas que nos apoiem com iluminação, produção, arte gráfica, som etc [que não pudermos realizar em cena], espaço físico adequado e etc), tenha um texto interessante, dinâmico, não necessariamente engraçado mas que cative o público de alguma forma, muito trabalho corporal, muito jogo entre os atores, música, canto, cenário, e que possamos explorar cada segundo do texto em cena, inclusive relacionando com fatos/notícias atuais, para tirar sarro ou não. Penso também em algo que coloque o elenco inteiro em cena durante todo o tempo da peça.
ps.: estas são respostas da atividade que já tinha sido proposta em outro semestre e aí complementei com as perguntas que não tinham sido feitas antes.
Comentários
Postar um comentário